Trekking Pico Paraná
Trajeto: Caratuva-PicoParaná-Itapiroca
Tempo: 3 noites e 4 dias
Este ano de 2015 o André completa 30 primaveras, nossa ideia era que a comemoração aconteceria em meio a natureza, de preferência realizando algo que nunca fizemos, incluindo barraca e toda parafernália que coubesse numa mochila. Este tipo de coisa que nos rejuvenesce a alma e fortalece o corpo!
Bolo de aniversário? Nada de bolo, o que queremos degustar é um punhado de paisagem bonita. O problema é que a data que o garoto escolheu nascer não combina muito com trilhas brasileiras, então adiantamos a comemoração em alguns meses para pegar a melhor brecha do clima frio e seco do inverno, tentando escapar da época das cobras, mas nem sempre as coisas saem como o planejado…
Não queremos que após a volta da nossa viagem caia no comodismo da vida que tínhamos antes dela. Na verdade o que temos sentido após um ano de retorno é que o conforto e a vida estável nos incomoda, nos inquieta e nos deixa um tanto quanto ansiosos.
Não terminamos a construção da casa e seguimos morando de favor, alguns plantios aqui do sítio ficaram pendentes, mas estas atividades cotidianas são coisas que se prolongam e podem chegar a nunca estarem concluídas como o desejado, então pé na estrada e tudo largado.
Também aproveitamos a quase comemoração de um ano de volta para tirar estas 3 semanas de ‘férias’ caminhando pelas montanhas. O bolo seria é de pedra!
Embora muita coisa tenha ficado pendente, partimos. Não podemos adiar esse chamado, a necessidade de nos sentirmos puramente vivos, precisamos sentir os instintos de vez em quando.
Decidimos não mais nos conter e quase um ano depois é muito bom estar de volta pra um “perrengue controlado”.
Voltar a sentir instintos mais puros e profundos, como medo, incerteza, curiosidade do que está adiante, apurar a visão, audição e olfato, dormir olhando para um horizonte infinito, andar atentos às cobras, pegar no sono olhando meteoritos se chocando com a atmosfera esperando a lua nascer, acordar com o vermelhão da chegada do sol. Ah como já fazia tempo que não vivíamos isso!
Pegamos as mochilas e começamos a treinar todos os domingos caminhadas mais longas com peso na mochila. A enxada é uma boa academia, mas nada como passar o dia inteiro com 12kg massacrando os ombros.
Primeiro treino: levar bergamotas a um vizinho distante e trocar por abacates que ele tem no quintal, ida e volta 12km.
Segundo treino: fomos ao morro mais alto da região, onde o pessoal costuma saltar de Vôo livre, já havíamos acampado lá antes mas nunca chegamos ao cume caminhando. O caminho é tedioso porque passa a maioria do trajeto pela estrada sem acostamento, e no finalzinho uma estradinha de chão que broxantemente chega até o cume, desconhecemos se há alguma trilha alternativa (bem que poderia ter alguma!). Retornamos quebrados, era nítida a falta de preparo.
Mesmo ainda doloridos do treininho no quintal de casa, alguns dias depois lá estávamos nós na Fazenda Pico Paraná, prontos para ir até o ponto mais alto do sul do Brasil.
Por conselho do Shiba, um rapaz que recebia e registrava os visitantes, não fomos direto ao PP, aumentamos o trajeto e fizemos o caminho passando por Caratuva, depois PP, depois Itapiroca e retorno à fazenda. Também nos alertou para o fato de as cobras estarem mais ativas que o comum para o período do ano por conta do calor fora de época.
Apesar de a passagem estar liberada pela justiça, por se tratar de acesso a um Parque Estadual, nós pagamos os R$10 reais que o pessoal da fazenda solicita por pessoa, também porque pretendíamos acampar uma noite na fazenda na volta e nos informaram que poderíamos utilizar banheiro e ducha quente.
Além disso o pessoal que recepciona os visitantes nos deu boas informações que desconhecíamos sobre o local e até outros pontos de interesse longe dali, além de tomarem nota de nosso nome, telefone de emergência, quantidade de dias que pretendíamos ficar na montanha.
São medidas de segurança simples que o órgão responsável pelo parque estadual não está dando a mínima. Se eles não tem interesse de fornecer ao menos informação aos visitantes, acho justo que o proprietário receba essa colaboração por realizar este trabalho.
Era um domingo quando chegamos lá e o estacionamento estava LO-TA-DO, há um imenso potencial de turismo ecológico e atividades de aventura ali e o governo não tá dando a mínima mesmo.
Quando alguém despreparado sobe a trilha sem informação, ou alguma eventualidade acontece, aí é o corpo de bombeiros que é acionado, muito disso poderia ser evitado se houvesse ao menos um guarda-parque informando os visitantes e alertando sobre alguns pontos.
Final de semana de tempo seco parece que o lugar “bomba”, com lua cheia então…. Essa falta de interesse na organização dos parques estaduais e nacionais no Brasil (salvo raras exceções) é vergonhosa!
Bom, é um assunto chato esse dos parques, seguimos com essas reflexões na cabeça. Tínhamos comida para 4 dias e 4 noites e um “chorinho”, sempre levamos um dia a mais de comida para emergência. Contávamos com um track GPS instalado no celular e minuciosamente estudado, bateria cheia e câmera a postos! Subíamos lentos e todos as pessoas por ali nos ultrapassavam.
Subir ao Caratuva foi pesado, muita comida na bagagem e logo após a bifurcação toda a água necessária para a noite e o dia seguinte estava sob os ombros na única e infindável subida.
Haviam muitos galões cheio de água bem velhos largados num canto próximo ao ponto de água, não entendemos muito bem o motivo daquilo estar ali, alguma emergência com falta d’água no arroio em épocas mais secas? Não sabemos responder.
A trilha é bem aberta até o cume do Caratuva, há sinalização na bifurcação principal e algumas fitas nas árvores pelo caminho. Mesmo tão pesados e ainda doloridos do treino chegamos cedo ao cume e pudemos descansar curtindo o visual INSANO, Pico Paraná de frente, quase um camarote de caratuvas. Que vista!
Nós não vimos muitas fotos e apenas lemos um ou outro relato a poucas horas de ir pra trilha, não estávamos esperando uma visão tão bonita.
Tentamos bivacar mas desistimos com um orvalho quase chuva que caia no início da noite. Montamos a barraca no escuro e quase pegamos no sono antes de conseguir ver a lua nascer no mar. Ela nasceu imensa e vermelha como um sol. Acordei o André (que já roncava no quinto sono) pra ver aquilo, era surreal!
Seguir do Caratuva pro PP exigiu que ligássemos o GPS(celular) já de cara, a trilha é bem mais fechada a partir daqui, e passa por uma sessão de bambuzais mais altos que nós.
Demos numa trilha que leva a um precipício e nos sentimos perdidos, liga o gps e estamos mesmo fora da trilha. Voltamos um pouquinho e identificado o caminho seguimos descendo até chegar a um bosque miniatura, árvores baixas, chão fofo de matéria orgânica, parecia que pisávamos num colchão de espuma.
Dali até a bifurcação para o PP foi um intermitente de bambuzais baixos, mini-bosques, áreas mais abertas, lindo demais. Ventava bastante, só assim pra amenizar o calor. O céu sem nenhuma núvem. Parecia mentira que vínhamos de quase um mês de dias ininterruptos de chuva.
Chegamos na parte onde há escadinhas de ferro e cordas. Dá um certo medo subir aquilo com um peso que te desequilibra nas costas, não somos acostumados com altura, a única experiência de escalada foi num ginásio e sem muito sucesso (da minha parte, claro!).
Superar o medo, pernas moles, só tinha uma alternativa: seguir! Apertei forte as alças da mochila contra o corpo, para que o sacolejo do peso nas costas diminuísse, e fui me agarrando nas cordas, o André já estava lá em cima me esperando. Até que depois que passa, o negócio parece divertido!
Parecia que só faltava mais uma crista para caminhar antes do cume. Mas de onde estávamos nem se vê o cume, ele está ainda bastante longe e havia mais algumas subidas antes de chegar na pedra final. Passamos pelo refúgio de pedra que o Celso, pai do André havia comentado, alí segue uma trilha para pegar toda água necessária para passar a noite no cume.
Este refúgio, conforme contou Celso, estava com menos de 1 m de parede quando ele esteve aqui lá pelo final dos anos 70. Ele veio com alguns amigos na época da faculdade, um deles era conhecido por Carneiro, e esse cara costumava subir pra cá com um saco de cimento na mochila, alguma gororoba pra passar o final de semana e subir mais alguns metros de parede.
Parece que mais alguns malucos costumavam vir pra cá com o mesmo intuito naquela época. Uma baita construção de pedra, legal demais!
Nesse ponto do refúgio há uma área de acampe ampla, mas bem maltratada, muito lixo e banheiro pra todo lado. A galera acha que papel higiênico se decompõe rápido, que é só dar uma chuvinha que ele some. Mas NÃO, galera! Papel higiênico você coloca numa sacolinha e leva pra casa, não adianta enterrar e nem tacar fogo nisso.
A montanha ali naquele pico vira um lixão mesmo, principalmente depois de um final de semana tão lotado como foi. Trouxemos conosco alguns lixos que encontramos. Pô galera, consegue trazer a latinha de gás cheio até aqui, como que não consegue levar de volta?!
Bom, há ainda mais um mini acampamento logo antes do lance até o cume, esperamos um pessoal que tava lá em cima descer para perguntar se havia espaço para acampar lá.
Com a afirmativa o André subiu sem peso para averiguar. Não há muito espaço mas é o suficiente, então subimos com as cargueiras. A vista é 360º, era ainda 16h e ventava muito. Foi chegar e vestir mais roupas, e só depois comemorar a chegada! Pulamos, nos abraçamos e curtimos o pôr-do-sol sentados contemplando, fotografando e admirando toda aquela beleza de paisagem.
Gritar nós não gritamos, preferimos deixar os bixinhos que vivem ali em paz. As luzes de Curitiba começaram acender depois das de Paranaguá lá em baixo, e o céu acima de nós ainda estava claro, o vermelhão do sol que se foi ainda nítido no horizonte. Cara, que presente!
No cume do PP havia menos lixo, mas vestígios de algum incêndio em anos anteriores. Caules de arbustos retorcidos estavam ressequidos e negros em algumas áreas.
Recolhemos alguns lixos que parece que o pessoal desconsidera: pequenos lacres, tampinhas, cordinhas, e até embraçadeiras plásticas novas e providenciais (salvaram a sola do tênis do André que descolou inteira na volta!). Assinamos o “livro” cume, que parecia um convite a uma chuva de bilhetinhos com toda aquela ventania.
Apesar do vento forte encontramos um local bastante protegido pela vegetação para armar a barraca, mas era sobre pedras. Com algumas pedras sustentamos as cordinhas onde não foi possível fincar estacas. A noite foi linda e vimos algumas “estrelas cadentes”, jantamos e caímos no sono antes da lua nascer.
Acordamos pra ver o nascer do sol lá fora e eu sentia muitas dores musculares, lembrei da primeira viagem de bike, sentia as mesmas dores e aquela vontade de ficar e descansar mais. Ficar e descansar não era alternativa, comecei a me movimentar pra aquecer o corpo, o jeito era seguir trilha resmungando em cada degrau por conta das fisgadas.
Ainda bem que trouxemos bastões de caminhada, que além de servir pra montar a barraca também dão suporte pro joelho e um refresco pros músculos das pernas. Ao menos assim os braços fazem alguma coisa.
Ah, e claro, que nascer do sol espetacular, como é possível tamanha beleza, aquela luz e a imensidão, que belo conjunto de cores e formas para os olhos brincarem!
Foi o dia inteiro pra chegar até o Itapiroca, mais porque nos demoramos pra sair e passamos muito tempo almoçando no riacho.
Passamos por alguns pontos de água ainda, mas na bifurcação teríamos que seguir mais uns 5 minutos, pegar água, retornar, e então começar a subida. Enquanto eu fiquei esperando o André buscar água, descansei um pouco e fiquei observando as andorinhas dando rasantes sonoros sobre a copa das árvores. Elas pareciam se divertir muito!
Esfriar o corpo foi pior. Ao recomeçar a subida com o corpo frio as dores eram ainda mais intensas. Ao menos pra subir eu sentia menos dores que pra descer. O local de acampe do Itapiroca não é bem no cume, mas é amplo e tem uma vista lindíssima do PP.
Era aniversário da minha mãe e enviei uma foto da nossa vista lá de cima pra ela, havia sinal 3G um pouco mais adiante do acampamento, como já estávamos de volta numa trilha bem marcada poderíamos esbanjar um pouco de bateria pois o GPS não seria mais necessário. Gostaria que ela pudesse ver esse lugar, e no momento só o modo virtual era possível, então quem sabe não despertaria nela a vontade de um dia vir pra cá também?
Que paz este lugar. Hoje com zero vento a gente quase consegue abraçar o silêncio, é quase sólido, impregna em nós, e a gente quase não fala. Tomar banho de lencinho, cozinhar o jantar, contemplar e dormir, uma rotina simples, mas muito prazeirosa. Quase caímos no sono antes de comer, eu estava moída! E ainda tinha mais da volta…
Amanheceu estranhamente nublado, e nosso receio era pegar a trilha molhada caso chovesse, ficaria ainda mais escorregadio e lamacento. Mas deu tudo certo e lá pelo meio da trilha as nuvens sumiram.
Chegamos na fazenda ao meio dia e desmaiamos na grama. Uma inércia inacreditável, parece que quando a gente relaxa o cansaço vem em dobro.
Lá pelas 15h conseguimos levantar e ir tomar uma ducha, montar a barraca, lavar uma pecinha de roupa e ficar lagarteando no sol. Na manhã seguinte teríamos que acordar antes de clarear para chegar até a estrada, mais uma horinha a pé e esperar o ônibus.
Não tínhamos informação certa sobre os horários de ônibus, mas precisávamos estar em Curitiba até o meio da tarde por conta de um compromisso. Tentamos carona sem sucesso, a pista duplicada parecia uma pista de corrida de caminhões imensos e super carregados, carros eram poucos. Uma hora de espera e passou um ônibus. Parou, subimos, ficamos umas duas horas rodando até chegar ao centro de Curitiba.
Estamos na bagunça urbana outra vez, vamos tratar de ir logo pra algum lugar seguro, tomar um banho, lavar TODAS as roupas e dormir um pouco. O movimento da cidade me deixa tonta, especialmente depois de passar uns dias na calmaria da natureza.
As pessoas olhavam estranho pra gente na rua, era engraçado essa sensação, estávamos muito sujos, possivelmente fétidos, descabelados e com uma mochila estranhamente grande nas costas.
Chegando na casa dos parentes, é tratar de arrumar os mantimentos para a próxima. Só precisávamos descansar uns dias, buscar mais um track GPS e ler alguns relatos pelo celular para saber mais ou menos pontos de água e tempo de trilha, onde acampar e que ônibus e ponto devemos parar. Aí sim seguimos para o Ciririca! (no próximo post!)
PS: Daquela vez seu Celso conta sobre sua subida ao PP, não havia escadinha de ferro nem corda, ele nem lembra muito bem como conseguiu subir aquela sessão de pedras com equipamento de camping, comida e uma luneta (sim, uma luneta de uns 3 ou 4kg talvez!). Disse que provavelmente se agarravam no mato e iam subindo sem pensar muito, olhando só pra cima e nunca pra baixo. O bixo deve ter sido é descer essa parte sendo obrigado a olhar pra baixo, aquele abismo assustador!
Mas a gente só foi saber dessa história direito depois que retornamos da montanha. Aí que a gente chega querendo contar tudo pra família, nos achando “os aventureiros da cocada preta”, hahaha, aí seu Celso conta com mais detalhes que foi pra lá quando jovem com os amigos e sua luneta, o André solta “WTF uma luneta? E eu achando que levar uma câmera era peso demais, haha, como assim pai?!”. Bom, perto do seu Celso estamos mais pra trilheiros mirins mesmo, que cocada preta que nada, café com leite e olhe lá… De alguém o André deve ter herdado esse gene pra gostar de mato, perigo e alturas. Agora já sei de quem foi!
Abaixo todas as fotos do trecho:
No próximo post: Fazenda Bolinha>Cume Ciririca>Luar>Tucum>Camapuã>retorno
E você, já esteve nestes lados da Serra do Mar paranaense? Um lugar espetacular que vale a pena conhecer! Mas é preciso responsabilidade e não é nada recomendável ir sozinho, despreparado e subestimando a natureza. Considere estes pontos antes de ir:
- Sempre avise para alguém o trajeto que você tem intenção de fazer e o tempo que levará, quando pretende estar de volta. Em alguns pontos pega sinal de celular, então salve a bateria para emergências.
- Informação é essencial, leia relatos e procure conversar com os moradores do local para mais detalhes e condições da trilha.
- Prefira ir em épocas de clima seco, a trilha é menos escorregadia e menos lamacenta, atenção na previsão do tempo (consulte vários sites, windguru funcionou bem demais pra nós);
- Há alguns pontos de água, mas não muitos, e para garantir que não vai ter um piriri no meio da trilha, leve esterilizadores de água. Nós levamos pastilhas de clorin ou Esteripen.
- Lanternas: leve uma confiável e baterias reserva. Pode acontecer de não chegar no acampamento antes de escurecer e precisar andar na trilha à noite. As trilhas aqui são longas e imprevistos acontecem com qualquer pessoa.
- Track GPS há na internet, mas em alguns pontos debaixo da floresta ele não pega bom sinal e não consegue precisão necessária, então é bom ir com alguém que já conhece, ou ter alguma noção de navegação e estudar o mapa e curvas de nível para seguir com mais segurança, saber pontos de referência e tempo de caminhada até os acampamentos e o ultimo ponto de água, observar as bifurcações e sinais de passagem (pedras gastas, troncos lustros, lama pisoteada);
- Um apito não pesa muito e pode sinalizar para alguém que passa caso algo aconteça com você. Mesmo em dia de semana, sempre encontramos alguma pessoa nas trilhas.
- Mesmo que você for só para um dia, leve alimentos extra e um abrigo para o frio e chuva.
- Mesmo no inverno vimos muitas cobras peçonhentas na trilha, atenção na caminhada, olhe sempre onde pisa e onde agarra e considere vestir polainas anti-cobra. Em geral elas se afugentam com barulho e aproximação e são fáceis de avistar pois seu brilho se destaca numa trilha aberta, mas ninguém gosta de ser pisoteado, muito menos as jararacas!
- TRAGA SEU LIXO DE VOLTA! Você conseguiu levar ele até a montanha, não será difícil trazê-lo de volta, respeite a natureza e as outras pessoas que virão!
- Assinar o livro cume é legal! Mas não é seu diário pessoal. Ele serve pra informar. Caso alguém não esteja sendo localizado, o registro dessa pessoa poderá estar no livro cume e facilita as buscas pois dá uma referência da direção que a pessoa seguiu.
- Respeite seus limites, volte se não estiver se sentindo bem ou se seu companheiro de trilha necessitar, a segurança antes da conquista pessoal! A montanha sempre estará lá, você pode voltar quando quiser.
- Pratique ecoturismo responsável, não seja um babaca na trilha! Poluição não é só o lixo que você deixa pra trás, poluição sonora é tão ruim quanto! Silêncio por respeito aos animais do local que estão ali sossegados, e as outras pessoas que vieram para contemplar a natureza.É isso galera, forte abraço e até o próximo relato rumo ao cume do Ciririca!